PEC da Segurança Pública

O QUE É?

Diálogo com especialistas sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 18/2025) da Segurança Pública, que tramita no Congresso Nacional.

QUANDO E ONDE?

Em 5 de maio de 2025, na Liderança do PSOL na Câmara.

QUEM PARTICIPOU?

Talíria Petrone – deputada federal e líder da bancada do PSOL na Câmara

Pastor Henrique Vieira – deputado federal e membro da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

Manoela Miklos – Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP)

Sílvia Ramos – pesquisadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes

Jacqueline Muniz – professora da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Gabriel Sampaio – Conectas

Daniela Fichino – Justiça Global

Carolina Ricardo – Instituto Sou da Paz

Orlando Zaccone – delegado aposentado da Polícia Civil e Coordenador Nacional do Movimento Policiais Antifascismo

Renata Lira – Rio de Janeiro

Robson Rodrigues – coronel da reserva da Polícia Milita do Rio de Janeiro

Giselle Florentino – Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial (IDMJRacial)

AVALIAÇÃO DE CONJUNTURA

Foi realizado um amplo debate com acadêmicos e movimentos sociais sobre a proposta do governo de mudança constitucional para a segurança pública.

Notou-se um sentimento geral de que os problemas da segurança pública brasileira, sendo tão complexos, precisariam de mudanças mais estruturais.

Porém, podemos dividir as contribuições entre aquelas que apontaram o aspecto mais positivo de a União passar a ter um papel definido constitucionalmente para a execução de políticas de segurança. E aquelas avaliações que se focaram nos aspectos negativos da proposta, como a constitucionalização das contradições entre segurança pública e defesa social, já presente na Lei do Sistema Único de Segurança Pública, e o receio pelo aumento de atribuições da Polícia Rodoviária Federal, gerando a possibilidade de conflito com instituições já existentes.

ENCAMINHAMENTOS

  1. Priorizar o acompanhamento da PEC tanto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) quanto na Comissão Especial;
  2. Atuar enfaticamente para impedir retrocessos por propostas parlamentares porque isto seria deletério e este é um tema muito sensível;
  3. Tentar assegurar a valorização da perícia, especialmente sua independência, para a elucidação dos crimes.

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