Tarcísio Motta recebe ministra Margareth Menezes na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados
Na reunião, a titular da pasta apresentou dados e respondeu questões sobre as prioridades para o ministério em 2023
5 maio 2023, 09:47 Tempo de leitura: 1 minuto, 45 segundosAtendendo a um pedido dos deputados Tarcísio Motta (RJ), Jandira Feghali (PCdoB/RJ); Alfredinho (PT/SP) e Benedita da Silva (PT/RJ), entre outros, a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados recebeu nesta quarta-feira (03.05) a ministra da Cultura, Margareth Menezes, para debater as prioridades da pasta para 2023.
Durante a reunião, a ministra foi taxativa ao afirmar que o setor cultural envolve 7,5 milhões de trabalhadores e movimenta cerca de R$ 230 bilhões, o que equivale a 3,1% do PIB. “É importante entender que podemos tirar um viés econômico dessa potência da cultura brasileira e resgatar a importância da cultura para a economia”, disse.
O deputado Tarcísio Motta, um dos parlamentares que solicitaram a audiência, não escondeu a felicidade de poder voltar a debater políticas culturais com uma ministra da cultura. “Agora o País terá espaço para atuação conjunta entre Legislativo e Executivo em defesa da Cultura brasileira”, declarou.
Tarcísio lembrou também do abandono do Sistema Nacional de Cultura, ocorrido durante o governo Bolsonaro, e do desmantelamento das ferramentas de participação da sociedade civil, com reflexo nas gestões locais, fazendo com que muitos municípios não dessem a atenção necessária para a implementação de seus sistemas, como é o caso do Rio de Janeiro.
A ministra lamentou que, durante a pandemia, o Ministério da Cultura inexistiu. E que as políticas públicas de cultura não aconteciam. “Então, houve uma mobilização do Congresso Nacional, de deputados e deputadas, pessoas que se sensibilizaram com a situação. A Cultura ficou na fila do osso”, relembrou. Durante as mais de três horas de audiência, a ministra falou sobre vários aspectos da pasta, defendeu a importância da cultura para a economia do país e a retomada do fomento à cultura. Foi aplaudida quando disse que a cultura brasileira não precisa provar que é boa. “Não precisa provar nada para o Brasil nem para o mundo. Ela é”, afirmou.
Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados