Tarcísio Motta e parlamentares do GT contra violência nas escolas participam de audiência pública no RJ para debater desafios e propostas para lidar com o problema

Além de cobrar providências imediatas da instâncias municipais, estaduais e federais, o Grupo de Trabalho pretende propor um Fundo de amparo e uma Lei que obrigue o poder público a oferecer assistência

1 set 2023, 12:47 Tempo de leitura: 2 minutos, 17 segundos
Tarcísio Motta e parlamentares do GT contra violência nas escolas participam de audiência pública no RJ para debater desafios e propostas para lidar com o problema

O deputado federal Tarcísio Motta (RJ) esteve no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 31 de agosto, junto com o Grupo de Trabalho (GT) contra Violência nas Escolas do Congresso Nacional, para uma audiência pública com a equipe multidisciplinar que atua no âmbito da Secretaria Municipal de Educação (SME) para proteção integral de crianças e adolescentes; com o Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares; com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha; e com o grupo “Mães de Realengo” (familiares das vítimas do massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira).

Também participaram da audiência o deputado federal como Reimont (PT-Rio), que também é integrante do GT, o coordenador do Grupo, o deputado federal Jorge Goetten (PL-SC), além dos vereadores Luciana Boiteaux, Mônica Cunha, Marcio Santos, Siri e Célio Luparelli, que integram a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

Na parte da manhã, o GT visitou o Memorial em homenagem às vítimas do Massacre de Realengo, na Escola Municipal Tasso da Silveira (Rua Gal. Bernardino de Matos, Rua Jornalista Marques Lisboa, S/N – Realengo), crime ocorrido em abril de 2011 e que deixou 12 mortos. Lá, os parlamentares ouviram relatos de mães de alunos e membros da comunidade escolar e também participaram de um debate sobre “acesso mais seguro” da Secretaria Municipal de Educação.

Na parte da tarde, foi realizada uma audiência pública para ouvir entidades governamentais e da sociedade civil na Escola Bahia, no Complexo da Maré, quando os presentes puderam debater as medidas que foram tomadas em decorrência do massacre de Realengo (em especial a implantação das equipes multidisciplinares de atendimento aos educandos da rede municipal), os desafios e as propostas para lidar com a questão da violência no entorno das escolas em favelas e periferias.

Para Tarcísio, os relatos de responsáveis de vítimas do massacre de Realengo demonstram o completo desamparo a que essa comunidade está submetida ao longo dos anos. “A comunidade se sente abandonada e, ao mesmo tempo, cansada de clamar por socorro. Nós deputados saímos de lá profundamente emocionados e comprometidos em contribuir com a superação daquela dor”.

O deputado disse ainda que, além de cobrar providências imediatas da Prefeitura, do Governo do Estado e de instâncias federais, o Grupo de Trabalho pretende propor um Fundo Nacional de amparo permanente às comunidades escolares atingidas por ataques violentos e uma Lei que obrigue o poder público a oferecer assistência psicológica, médica e financeira permanente aos familiares de vítimas e sobreviventes de ataques violentos contra escolas.

FOTO: Divulgação/Mandato Tarcísio Motta