Tarcísio Motta celebra aprovação do novo PNE e destaca conquista dos 10% do PIB para a educação

O deputado federal Tarcísio Motta (RJ) foi uma das vozes centrais na aprovação do parecer final do novo Plano Nacional de Educação (PNE), votado na última quarta-feira (10) na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Para ele, o avanço do texto representa uma vitória estratégica para a educação pública brasileira e reafirma o compromisso do Parlamento com políticas de longo prazo capazes de transformar realidades. Motta destacou que a aprovação unânime demonstra maturidade política e foco no futuro do país.

Entre as diretrizes mais celebradas pelo parlamentar está a manutenção da meta que prevê a ampliação dos investimentos em educação até alcançar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final do decênio. Segundo Motta, esse patamar de financiamento é indispensável para enfrentar desigualdades históricas, universalizar o acesso e elevar a qualidade da educação. “Viva os 10% do PIB para a educação”, afirmou o deputado, ressaltando que a luta agora será pela efetiva implementação das metas.

Ele também destacou que o esforço coletivo foi decisivo para a construção de um texto de consenso, mas enfatizou que a defesa da escola pública orientou pontos fundamentais do relatório. A exclusão da regulamentação do homeschooling e o reforço da gestão democrática foram citados como vitórias para a proteção de princípios essenciais do sistema educacional. Motta avaliou positivamente ainda as metas voltadas ao combate à violência escolar e ao bullying, que, segundo ele, respondem diretamente a demandas reais das comunidades.

Ao comentar o relatório final, elaborado pelo deputado Moses Rodrigues (União-CE), Tarcísio ressaltou que o diálogo entre os diferentes partidos foi fundamental para aperfeiçoar o projeto. Ele celebrou especialmente a manutenção de diretrizes que evitam retrocessos em temas ligados aos direitos humanos, garantindo que o PNE permaneça orientado por princípios de equidade e inclusão, mesmo com ajustes realizados durante a negociação.

Ao final da votação, Motta lembrou que a aprovação na Comissão Especial marca apenas o início de um novo ciclo de desafios. “Agora começa o trabalho de tirar do papel cada uma das metas que definimos”, concluiu.