Talíria Petrone apresenta proposta para tornar as Velhas Guardas das escolas de samba Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

As agremiações são constituídas por sambistas que vivenciaram tempos em que o samba era marginalizado e são fundamentais para a preservação da memória cultural

2 abr 2025, 17:24 Tempo de leitura: 1 minuto, 35 segundos
Talíria Petrone apresenta proposta para tornar as Velhas Guardas das escolas de samba Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

A deputada Talíria Petrone (RJ) protocolou um projeto de lei para tornar as Velhas Guardas das escolas de samba Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A Velha Guarda de uma agremiação tem importância histórica, social e cultural na preservação do samba, das tradições carnavalescas brasileiras e do patrimônio cultural afro-brasileiro.

“As Velhas Guardas das Escolas de Samba são fundamentais para a preservação da memória do samba e do carnaval brasileiro. Afinal, elas são as responsáveis pela transmissão da história das agremiações”, afirma a líder do PSOL na Câmara.

As Velhas Guardas ocupam uma posição de destaque nos desfiles carnavalescos, onde são reverenciadas por suas comunidades, num rito que remete à história do samba e reforça o elo entre passado e presente.

Além disso, atuam em grupos musicais e eventos culturais, levando o samba e sua história para outras regiões do Brasil e para o exterior, contribuindo para a disseminação e valorização dessa manifestação cultural.

Historicamente, as Velhas Guardas são constituídas por sambistas que vivenciaram tempos em que o samba era marginalizado. Esses homens e mulheres são testemunhas vivas das transformações sociais e culturais do Brasil, tendo resistido e contribuído para que o samba se consolidasse como um dos maiores patrimônios imateriais do país.

Segundo Talíria, as Velhas Guardas também têm grande importância no papel fundamental que as Escolas de Samba desempenham como grandes expressões da cultura afro-brasileira.

“A importância das mulheres negras nesse contexto também merece destaque, já que muitas delas foram responsáveis por processos de resistência e matriarcalidade dentro das Velhas Guardas, assegurando a continuidade do saber e das práticas culturais afro-brasileiras”, explica a parlamentar.

Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados