Sâmia Bomfim e Talíria Petrone representarão o PSOL na CPI do MST
Parlamentares vão atuar contra a criminalização dos movimentos sociais, denunciar o trabalho escravo em latifúndios, o uso indiscriminado de agrotóxicos e ressaltar a importância da luta pela Reforma Agrária
17 maio 2023, 11:44 Tempo de leitura: 1 minuto, 18 segundosA Federação PSOL/Rede definiu que as deputadas Sâmia Bomfim (SP) e Talíria Petrone (RJ) irão compor a a CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra que está prevista para ser instalada hoje. Sâmia será membra titular e Talíria será suplente.
As parlamentares atuarão contra qualquer tentativa de criminalização dos movimentos sociais. Na comissão, o PSOL irá denunciar o trabalho escravo em latifúndios, o uso indiscriminado e sem fiscalização de agrotóxicos que leva veneno para as famílias, o não cumprimento da função social da propriedade, reforçando, sempre, a importância da luta pela Reforma Agrária.
“Vamos para a CPI do MST de peito aberto, pois não há nada a temer. Querem criminalizar o MST para tirar o foco das atrocidades dos bolsonaristas contra o País. Não vão nos intimidar!” afirmou Sâmia.
“A CPI do MST é mais um esforço da direita conservadora e ultraliberal de consolidar sua política de criminalização dos movimentos sociais. A maior organização do país incomoda porque enfrenta a política do agro de sempre colocar os interesses econômicos de poucos acima dos interesses do povo. Mesmo com todas as tentativas de silenciamento, o MST nunca se curvou e segue sendo um dos movimentos mais pulsantes e coerentes com sua história de quase 40 anos. Estaremos na CPI reafirmando nosso compromisso com a luta por Reforma Agrária e por comida sem veneno”, declarou Talíria.
Foto: Joy Dornelles (Talíria)