Sâmia Bomfim assume liderança do PSOL na Câmara
"O ano de 2022 nos reserva enormes desafios. A bancada do PSOL e a militância do partido devem ser linha de frente da derrota de Bolsonaro", destaca a deputada.
2 fev 2022, 13:09 Tempo de leitura: 2 minutos, 6 segundosA deputada federal Sâmia Bomfim (SP) assume a liderança do PSOL na Câmara a partir desta quarta-feira, 2 de fevereiro, dia da abertura da sessão legislativa de 2022. O nome da parlamentar foi confirmado em reunião de bancada na manhã de hoje. É a segunda vez que Sâmia assume a liderança da bancada.
“O ano de 2022 nos reserva enormes desafios. Os brasileiros amarguram uma situação de aumento da miséria, alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis, sem perspectiva de emprego e renda. Ao mesmo tempo, Bolsonaro e sua base de sustentação seguem apostando na agenda neoliberal fracassada e no avanço das pautas conservadoras para garantir sua sobrevivência. A bancada do PSOL e a militância do partido devem ser linha de frente da derrota de Bolsonaro. Também vamos apresentar nosso programa para tirar o país da crise e construir uma alternativa de esquerda”, destaca Sâmia.
“Agradeço à deputada Talíria Petrone pela firmeza e combatividade na condução da nossa bancada em 2021 e às demais deputadas e deputados do PSOL que, junto comigo, darão esse firme combate em 2022,” completa a nova líder do PSOL.
Liderança negra
Talíria Petrone foi uma das poucas deputadas negras a se tornar líder de um partido na Câmara. Na liderança, exercida durante uma pandemia que vitimou milhões de brasileiras e brasileiros, Talíria atuou fortemente contra o governo genocida e negacionista de Bolsonaro, principalmente na defesa da vacinação.
“2021 foi um ano de muitos desafios para a nossa aguerrida bancada do PSOL e sobretudo para mim, que estive com essa tarefa de ser líder. Encerro esse ciclo com a certeza do esforço de dar o nosso melhor para enfrentar as políticas antipovo de Bolsonaro e sua base de sustentação no Congresso Nacional, mantendo sempre nossa coerência. Sigo cada vez mais certa do nosso papel como uma bancada que não se curva às pressões de um governo que lucra com a retirada de direitos e que faz muita diferença naquela Casa. Um ano intenso, em que enfrentamos o acirramento da pandemia, combinado com o aprofundamento da prática do toma-lá-da-cá de Arthur Lira, o Centrão e todos que dão sustentação a esse governo de morte. Seguimos firmes fortalecendo essa bancada, formada em sua maioria por mulheres, certos de que derrotaremos o bolsonarismo e traremos de volta a esperança para o nosso povo!”.