PSOL repudia adiamento de votação da manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão
A Câmara precisa dar uma resposta célere e contundente à sociedade brasileira, sendo fundamental a votação pela manutenção da prisão do mandante intelectual do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
26 mar 2024, 20:43 Tempo de leitura: 1 minuto, 21 segundosRecebemos com indignação a decisão do Colégio de Líderes de adiar a votação em relação à manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil) nesta semana na Câmara Federal. O discurso da fragilidade processual só interessa aos milicianos.
A manutenção da prisão preventiva é primordial.
1) Foi noticiado que familiares dos Brazão já viajaram para os Estados Unidos – e é fundamental ressaltar que a família Brazão possui domicílios no exterior, como é atestado na decisão do ministro Moraes. Ora, pode-se presumir que os próximos seriam o dep. Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos;
2) Há farta documentação mostrando que os Brazão, nos últimos seis anos, obstruíram todas as tentativas de chegar à verdade sobre o assassinato de Marielle e Anderson;
3) Pode-se resumir o grau de envolvimento do deputado por um excerto da representação da PF: “Em outras palavras, haveria crime sem Ronnie, Élcio, Macalé e cia, mas não haveria crime sem DOMINGOS, CHIQUINHO E RIVALDO, mentores e líderes desse grupo criminoso”.
O país assistiu em choque ao assassinato político de Marielle Franco em 14 de março de 2018. Seis anos depois, finalmente tivemos respostas sobre os mandantes e a motivação. Mas ainda há muito a investigar.
A manutenção da prisão preventiva, como reiterado, é incontestável. A Câmara precisa dar uma resposta célere e contundente à sociedade brasileira, sendo fundamental a votação pela manutenção da prisão do mandante intelectual do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados