PSOL quer que PGR investigue Flávio Bolsonaro por possível incitação ao crime, obstrução de justiça e facilitação de fuga
A notícia-crime contra o senador foi protocolada no último sábado, após ele ter convocado bolsonaristas para uma vigília religiosa um pouco antes de o pai soldar tornozeleira
28 nov 2025, 12:58 Tempo de leitura: 1 minuto, 27 segundos
Para os parlamentares do PSOL, a convocação mirou uma tentativa de utilização de apoiadores “com a potencial finalidade de facilitação de fuga, bem como aglomeração e tumulto no local de cumprimento da medida cautelar, com potencial objetivo de obstruir ou dificultar a atuação da Polícia Federal e da Polícia Penal do Distrito Federal”.
De acordo com a bancada, as ações de Flávio indicam a “repetição do modus operandi atribuído à organização criminosa investigada, que, segundo decisões judiciais, historicamente mobiliza apoiadores para criar tumultos com objetivos pessoais e políticos”
“O que se vê, clara e inequivocamente, é a repetição do modus operandi da convocação de apoiadores, com o objetivo de causar tumulto para a efetivação de interesses pessoais criminosos”, aponta a denúncia feita pelos parlamentares.
Os deputados pedem que se investigue incitação ao crime; obstrução de justiça ou atos que visem impedir ou dificultar processamento de organização criminosa; atos atentatórios ao Estado Democrático de Direito; e a promoção ou facilitação de fuga de quem esteja sob medida de segurança detentiva.
“A conduta do noticiado indica possível repetição do modus operandi atribuído à organização criminosa investigada, que, segundo decisões judiciais, historicamente mobiliza apoiadores para criar tumultos com objetivos pessoais e políticos. Como assinalado pelo Exmo Ministro Alexandre de Moraes, em decisão que determinou a prisão em comento, “a eventual realização da suposta vigília configura altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal, ” enfatiza um dos trechos da representação.