Você sabia que o Brasil é a segunda maior reserva de terras raras do mundo? Apesar do nome, as chamadas “terras raras” não são exatamente raras. Os elementos de terras raras (ETR) são um conjunto de elementos químicos essenciais para a fabricação de uma vasta gama de tecnologias – turbinas eólicas, baterias, motores de veículos elétricos, celulares, lâmpadas de led, telas de computador, entre outros.
Hoje, a China lidera esse mercado, mas o grande potencial mineral brasileiro tem feito os Estados Unidos crescerem os olhos para as nossas reservas. É uma riqueza estratégica para indústria de alta tecnologia e energética — e que, não por acaso, despertou o interesse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Eles querem ter acesso privilegiado a esses recursos.
Com o tarifaço de Trump, os EUA pressionam o Brasil, chantageando com o alívio das tarifas em troca da exploração desses minerais. Essa “negociação” é uma tentativa de usar a chantagem para obter vantagens e botar as mãos nas riquezas naturais brasileiras, que são fundamentais para o nosso futuro.
Essa chantagem imperialista, que visa a entrega dos setores estratégicos para eles, em troca de alívios econômicos momentâneos de problemas criados artificialmente por eles, não pode ser aceita, seria um erro histórico continuar na dependência e subordinação aos EUA. Não há acordo possível quando o preço é o enterro de nossa soberania nacional e a entrega de nossas riquezas naturais estratégicas.
Diante dessa que promete ser uma das disputas mais acirradas do século 21, o deputado Glauber Braga lançou um manifesto em defesa das terras raras brasileiras. É uma proposta para levantar o debate público e enfrentar a ingerência externa sobre nossos bens mais valiosos.
O Brasil não pode se curvar a grandes interesses internacionais. O povo precisa saber o que está em jogo. Essa luta é pela soberania nacional.
Em defesa das nossas Terras Raras, assine o manifesto: bit.ly/TerrasRarasBR
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Foto: Kayo Magalhães / CD