Glauber acusa Arthur Lira de articular a cassação de seu mandato: ‘Bandido’

Na reunião do Conselho de Ética na quarta-feira (28.08), o relator Paulo Magalhães (PSD), deu parecer por admissibilidade do processo movido pelo Partido Novo, pedindo a cassação do mandato do deputado federal Glauber Braga (RJ). Glauber acusa o presidente da Câmara, Arthur Lira, de articular a cassação.

Ameaçado de perder o mandato depois de ser levado ao Conselho de Ética por ter retirado à força da Câmara, em abril, um integrante do MBL que o ofendeu, Glauber Braga reagiu denunciando uma “armação”. A denúncia foi feita ontem, depois que o relator defendeu em seu texto a admissibilidade do processo contra o deputado do PSOL. Glauber, então, acusou Magalhães de conluio com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP), a quem chamou de “bandido”.

Na ação que gerou a denúncia de Glauber Braga ao Conselho de Ética, antes de ser retirado da Câmara, o militante do MBL ofendeu a mãe do deputado, que, na época, estava hospitalizada — ela faleceu no mês seguinte. O deputado Chico Alencar (RJ) pediu vista, e a votação do parecer do relator saiu da discussão.

“Há um teatro já todo montado pra parecer um ‘julgamento imparcial’. É uma farsa. Não iremos recuar um milímetro na nossa posição política e no nosso enfrentamento aos desmandos de Lira e sua trupe. Este processo é uma evidente perseguição política contra nosso mandato, mas seguiremos firmes até o fim”, afirmou Glauber.

Foto: Câmara dos Deputados / Bruno Spada