Frente Parlamentar pelo Limite dos Juros e Auditoria da Dívida com Participação Popular, coordenada por Fernanda Melchionna, é lançada

Evento foi marcado pela presença de mais de 20 entidades sindicais e da sociedade civil

21 set 2023, 15:59 Tempo de leitura: 2 minutos, 2 segundos
Frente Parlamentar pelo Limite dos Juros e Auditoria da Dívida com Participação Popular, coordenada por Fernanda Melchionna, é lançada

Com 200 assinaturas de parlamentares coletadas, foi lançada, na última terça-feira (19/09) na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar pelo Limite dos Juros e Auditoria da Dívida com Participação Popular, sob liderança da deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) em parceria com a Auditoria Cidadã. O lançamento foi marcado pela presença de mais de 20 entidades sindicais e da sociedade civil.

Também marcaram presença os deputados e deputadas federais Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Tadeu Veneri (PT-PR), Bohn Gass (PT-RS), Merlong Solano (PT-PI) e Mauro Benevides (PDT-CE) e Joana Darc (PT-MG).

A Frente tem como proposta debater e propor ações que enfrentem o tema da dívida pública e dos juros abusivos praticados pelo Banco Central. Além disso, a Frente também se propõe a ter um caráter pedagógico e expor para a população o que significa para o país a dívida pública paga infindamente.

“Ano passado a dívida pública consumiu 1 trilhão e 800 bilhões de reais do orçamento da União. Isso é 16 vezes mais do que foi gasto com educação. Não aceitamos o parasitismo do sistema financeiro, que endivida a população, mas que, sobretudo, endivida ainda mais um país, colocando os interesses dos grandes capitalistas, que ganham com esse sistema, sobre os da população, que só perde. O limite é sempre para as áreas sociais, enquanto a dívida segue sendo paga religiosamente. Nós queremos fazer este debate”, afirma a deputada federal Fernanda Melchionna.

“Este é um momento histórico, porque a questão dos juros afeta 100% da população brasileira, já que afeta as contas públicas. Não há fundamento científico ou técnico para o patamar de juros praticado hoje pelo Banco Central, e eles sabem que não há. O juro alto é para roubar das pessoas, das empresas, e do setor público. O gasto com juros no ano passado, estimado por baixo, foi de R$ 780 bilhões. Não há país que se sustente com um juros desse tamanho, e o Brasil não está se sustentando”, analisa Maria Lúcia Fatorelli, da Auditoria Cidadã.

Entidades presentes: ABA, ACD, AGEMPU, AGEPPENBR, AMB, ANDES-SN, ANFFA Sindical, ANFIP, CNPQ, FASUBRA, FEBRAFITE, FENAFISCO, FENAJUFE / CSP Conlutas, FENAPRF, FENASPS, OLMA, PROIFES-FED, RIAAMM, SINAL-DF, SINDCOP, SINDFAZENDA, SINDIRECEITA, SINPRO-DF, SINPROFAZ, SITRAEMG.

FOTO: Ravi Novaes