Fernanda Melchionna responde a representação de bolsonaristas no STF: “Ação ridícula”

Fernanda Melchionna caracterizou a ação como “ridícula” e “patética”

20 jun 2024, 16:24 Tempo de leitura: 1 minuto, 35 segundos
Fernanda Melchionna responde a representação de bolsonaristas no STF: “Ação ridícula”

Na última segunda-feira (17/06), um grupo de cinco deputados federais bolsonaristas apresentaram uma queixa-crime no STF contra a deputada federal do PSOL Fernanda Melchionna (RS) em virtude de uma publicação feita pela parlamentar em suas redes sociais que apontava os autores do PL 1904, ou o PL do Estupro.

O conteúdo foi publicado por Fernanda Melchionna na última sexta-feira (14/06) com o seguinte texto: “Estes são os parlamentares que propuseram o PL dos Estupradores”, com a imagem e nome dos autores do projeto de lei. Na queixa-crime, o grupo de bolsonaristas acusa Melchionna de calúnia, difamação, e solicita que ela apague a publicação.

Fernanda Melchionna caracterizou a ação como “ridícula” e “patética”. Leia a resposta completa:

“Ação ridícula de deputados da extrema direita. Cai a máscara dos pretensos defensores da ‘liberdade de expressão’, que na prática querem inviabilizar a punição a fake news e discurso de ódio, estratégia corriqueira de alguns dos signatários desta ação patética, e silenciar os críticos da sua agenda reacionária contra as mulheres e meninas brasileiras. Um projeto que criminaliza vítimas de estupro com o dobro da pena dos estupradores é o PL da Gravidez Infantil, PL do Estupro e PL dos Estupradores, como foi denominado por movimentos sociais e vários veículos de imprensa.

Aproveito para reafirmar o meu compromisso inabalável com a defesa dos direitos das mulheres, das pessoas que gestam e das vítimas de violência sexual. A proposta apresentada pelos parlamentares do PL é uma afronta à dignidade e aos direitos das mulheres, especialmente das vítimas de estupro. Minha posição se alinha à luta histórica dos movimentos feministas e dos direitos humanos, que defendem a autonomia das mulheres sobre seus corpos e a proteção das vítimas de violência”.

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados