Fernanda Melchionna participa de reunião com Celso Amorim para exigir que Brasil rompa relações com Israel

A deputada compôs uma comitiva de parlamentares que se reuniu com o assessor especial da Presidência da República para exigir que o governo adote ações práticas contra o genocídio palestino

12 jun 2025, 17:25 Tempo de leitura: 1 minuto, 25 segundos
Fernanda Melchionna participa de reunião com Celso Amorim para exigir que Brasil rompa relações com Israel

A luta para que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas e comerciais com o estado de Israel tem sido prioridade para o mandato da deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS). Na última quarta-feira (11/06), a deputada compôs uma comitiva de parlamentares que se reuniu com Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, para exigir que o governo adote ações práticas contra o genocídio palestino.

No encontro, Fernanda salientou a importância da atuação do governo quanto à situação do militante Thiago Ávila, integrante da Flotilha da Liberdade, que realizava a missão de quebrar o bloqueio de Israel e levar mantimentos para a Faixa de Gaza quando foi interceptada, em mares internacionais, pelo exército israelense. Thiago foi sequestrado, encaminhado a uma prisão e depois deportado.

Fernanda reinterou que o Brasil precisa ter um posicionamento duro e contundente contra o genocídio, o que significa cortar relações comerciais e diplomáticas com o estado de Israel. Ela informou que o Brasil é um dos principais exportadores de petróleo de Israel, por exemplo, entre outras atividades comerciais que precisam ser interrompidas.

“Este é um genocídio de proporções não vistas antes na nossa história e na nossa geração.Como garantir que, do ponto de vista internacional, se cesse a barbarie? Nós acreditamos que é com o rompimento de todas as relações com Israel. O estado genocida precisa ser isolado de todas as maneiras”, afirma Fernanda.

A parlamentar já enviou uma carta, com a assinatura de diversos parlamentares, ao presidente Lula com a mesma reivindicação e lançou um abaixo-assinado para aumentar a pressão popular sobre o tema.

Foto: Bruna Menezes