Fernanda Melchionna exige reunião com Itamaraty para tratar da segurança de brasileiros que estão a caminho de Gaza na Global Sumud Flotilla

Para a deputada do PSOL, governo precisa garantir assistência em caso de incidentes, estabelecer diálogo diplomático e acionar a ONU e demais organismos internacionais

11 set 2025, 16:30 Tempo de leitura: 1 minuto, 28 segundos
Fernanda Melchionna exige reunião com Itamaraty para tratar da segurança de brasileiros que estão a caminho de Gaza na Global Sumud Flotilla

A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL/RS) enviou um requerimento ao Itamaraty solicitando uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para tratar da segurança dos brasileiros que integram a atual expedição da Global Sumud Flotilla (GSF) que, neste momento, se dirige à Faixa de Gaza com o objetivo de levar ajuda humanitária aos cidadãos palestinos. Entre os 15 brasileiros que compõem a frota, estão três militantes do PSOL: Gabi Tolotti, presidenta do PSOL/RS e chefe de gabinete da deputada Luciana Genro; Mariana Conti, vereadora em Campinas; e Nicolas Calabrese, militante da Rede Emancipa de Educação Popular e do PSOL/RJ.

A GSF é uma coalização de organizações e ativistas de direitos humanos de mais de 40 países que busca, por via marítima, terrestre e aérea, romper o bloqueio imposto por Israel à Palestina, criando um corredor humanitário para o transporte de alimentos, água e medicamentos a Faixa de Gaza.

Esta semana, dois barcos que compõem a frota foram atingidos por drones em águas na Tunísia, resultando em incêndios e danos estruturais às embarcações. Os episódios demonstram a gravidade dos riscos enfrentados pelos ativistas. Esta é a segunda expedição da GSF. A primeira tentativa de furar o bloqueio resultou na prisão de integrantes da Flotilla.

“O cenário é dramático. O Itamaraty precisa adotar medidas para ativar a rede consular brasileira na região com urgência. Nesse momento é fundamental garantir assistência em caso de incidentes, estabelecer diálogo diplomático com as autoridades dos países envolvidos e acionar a ONU e demais organismos internacionais de proteção de direitos humanos para garantir a proteção e acompanhamento da missão”, afirma Fernanda.