Em Brasília, Pastor Henrique Vieira recebe familiares e amigos de Kathlen Romeu, designer morta pela PM do Rio em 2021

Quase três anos depois do assassinato, que chocou o país pois teve como agravante o fato de a vítima estar grávida, os policiais acusados seguem no serviço normal e nunca foram pronunciados pelo crime

6 jun 2024, 11:22 Tempo de leitura: 1 minuto, 25 segundos
Em Brasília, Pastor Henrique Vieira recebe familiares e amigos de Kathlen Romeu, designer morta pela PM do Rio em 2021

Jacklline Lopes – mãe da designer Kathlen Romeu, que foi morta por policiais cariocas em 2021 – e Gabriel Siqueira, diretor da Federação de Favelas de Favelas do Rio de Janeiro e amigo da vítima, vieram a Brasília esta semana para reuniões no Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Ministérios da Justiça, Igualdade Racial e Direitos Humanos para pedir apoio às autoridades federais na resolução do caso. Quase três anos depois do assassinato, que chocou o Brasil pois teve como agravante o fato de a vítima estar grávida, os policiais acusados de homicídio, omissão de socorro e fraude processual seguem no serviço normal e nunca foram pronunciados pelo crime. A comitiva está sendo recebida pelo vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Pastor Henrique Vieira (RJ), que tem sido porta-voz do caso em Brasília, a pedido da família e amigos.

“Seguimos ao lado dos seus entes queridos, da Comunidade Black e da Federação de Favelas do Rio de Janeiro na luta contra a impunidade, para honrar a memória da nossa irmã Kathlen, e seu bebê. Não buscamos vingança, mas exigimos justiça! O Estado, que é tão ágil para prender e matar o povo preto, não pode demorar tanto para responsabilizar seus agentes quando executam os nossos,” enfatizou o deputado.

A família e amigos foram recebidos por autoridades no Congresso Nacional na terça (04), e, na quarta (05), a comitiva entregará uma carta aberta para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida; para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ao ministro da justiça, Ricardo Lewandowski, e ao STF.