“E extrema direita está aplaudindo um genocídio”, afirma Fernanda Melchionna
Para a deputada, existe um “casamento de conveniência” entre a extrema direita, que abraça o projeto de extermínio de Israel e o setor da mídia corporativa, que faz uma narrativa vergonhosa de um genocídio televisionado
23 fev 2024, 12:20 Tempo de leitura: 1 minuto, 21 segundosA deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) ocupou a tribuna do plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (22/02) para denunciar o genocídio na Palestina e a conivência da extrema direita, que protocolou um pedido de impeachment depois da declaração de Lula afirmando que o que ocorre na Palestina é um genocídio perpetrado pela Estado de Israel.
Em seu discurso, Fernanda afirmou que existe um “casamento de conveniência” entre a extrema direita, que abraça o projeto de extermínio do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o setor da mídia corporativa que faz uma narrativa vergonhosa de um genocídio televisionado, desumanizando a vida dos palestinos. A deputada ainda manifestou apoio à fala de Lula e categorizou o pedido de impeachment como “ridículo”.
“Desde quando uma criança de 6 anos é terrorista? Já são mais de 12 mil crianças mortas, quase 40 mil pessoas no total. Essa cantilena enfadonha que se utiliza da lógica de desumanizar a vida das mulheres e crianças é a logica de conivência com o genocídio e o terrorismo. Não só é importante condenar o estado terrorista de Israel como garantir o cessar-fogo imediato para salvar vidas, como quer a maioria do mundo, mas vetado já três vezes pelos Estados Unidos”, lembrou Fernanda.
No mesmo dia, a deputada também compôs a mesa do debate “Em defesa do povo palestino”, promovido pelo jornalista Breno Altman, que também lançou o livro “Contra o Sionismo – retrato de uma doutrina colonial e racista”. A atividade ocorreu no Beijódromo da UnB.
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados