Diálogos Necessários: É urgente uma resposta política à emergência climática e o fortalecimento da Política Nacional do Meio Ambiente
Especialistas, representantes de movimentos socioambientais se reuniram na Liderança do PSOL para tratar da urgência de implementar políticas públicas integradas e transversais
4 jul 2025, 14:06 Tempo de leitura: 1 minuto, 41 segundos
A Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados realizou a mais recente rodada do Diálogos Necessários reunindo especialistas e representantes de movimentos socioambientais para aprofundar o debate sobre o enfrentamento das mudanças climáticas e a urgência de implementar políticas públicas integradas e transversais para lidar com esse desafio. O objetivo é o fortalecimento da Política Nacional do Meio Ambiente e das políticas de enfrentamento às mudanças climáticas.
“A resposta precisa ser política, coletiva e comprometida com a justiça socioambiental. Mas, para além da resistência, é hora de avançar: precisamos construir políticas ambientais robustas, com centralidade no combate à crise climática e com o compromisso de garantir a vida em harmonia com o meio ambiente. E este é o objetivo de nossas reuniões no Diálogos Necessários, caminhar junto com os movimentos para enfrentarmos os retrocessos da pauta ambiental que estão em curso no parlamento”, afirmou a deputada Talíria Petrone (RJ). Além dela, participaram os companheiros de bancada Chico Alencar (RJ) e Tarcísio Motta (RJ).
Diante da cada vez mais iminente ameaça de aprovação do chamado “PL da Devastação” – que, se aprovado, representará uma desestruturação profunda do regramento ambiental no país é urgente reagir. O projeto fragiliza os instrumentos de licenciamento, controle, monitoramento e prevenção de danos, colocando em risco a segurança ambiental, climática e social do Brasil.
Em um cenário de emergência climática global, o desmonte do licenciamento ambiental não é apenas um retrocesso normativo — é uma ameaça concreta aos biomas, aos povos que deles dependem, à saúde pública e ao futuro das próximas gerações. Enfraquecê-lo é entregar ao mercado a posse dos nossos rios, florestas e modos de vida.
O diálogo com quem está nos territórios, nas lutas e na produção de alternativas sustentáveis, é indispensável para construirmos uma agenda à altura da urgência ecológica do nosso tempo.