Deputada Professora Luciene cobra plano de combate ao calor em salas de aula ao governador e prefeito de São Paulo
Muitas escolas chegam a ficar até 4 graus mais quentes do que a temperatura externa
21 fev 2025, 11:20 Tempo de leitura: 1 minuto, 40 segundos
A deputada Professora Luciene Cavalcante, em conjunto com o deputado estadual de São Paulo Carlos Giannazi e o vereador também de São Paulo Celso Giannazi, está cobrando um plano urgente de ação do governador Tarcísio de Freitas e do prefeito Ricardo Nunes para mitigar os efeitos da onda de calor nas salas de aula da rede pública de ensino.
Os parlamentares acionaram o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado, e o Tribunal de Contas do Município. Além disso, o Coletivo Educação em 1º Lugar acionou também a Justiça, para que seja cobrado e efetivado esse plano. “Já nos reunimos com o juiz, que convocou Tarcísio e Nunes a prestar esclarecimentos e encaminhou a denúncia para o Ministério Público se manifestar”, afirma a deputada Professora Luciene.
Os professores e profissionais da educação estão literalmente pedindo socorro. Uma plataforma criada pelo Coletivo já recebeu mais de 1200 denúncias de condições insalubres nas escolas. “Com a onda de calor que está passando pelo país, as salas de aulas se transformaram em verdadeiras saunas”, explica Luciene.
A rede municipal de ensino de São Paulo não possui adequação climática em boa parte de suas unidades. Muitas escolas chegam a ficar até 4 graus mais quentes do que a temperatura externa.
De acordo com um relatório da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil, inúmeras escolas sequer têm acesso a água potável em suas dependências. “Essa situação parece distante e irreal, mas é a realidade em boa parte das escolas brasileiras”, afirma a deputada.
Para Luciene, a situação é inadmissível. “Todo ano o cenário se repete. É necessário um plano urgente de enfrentamento”, afirma. “Precisa ter água potável em todas unidades, reforma da estrutura elétrica, climatização dos ambientes, plano de arborização, e que seja debatido o tema no currículo escolar.”