Chico Alencar leva denúncias do youtuber Felca ao Ministério Público Federal

"É inaceitável que plataformas lucrem com a exposição e a sexualização de crianças e adolescentes”

14 ago 2025, 16:39 Tempo de leitura: 1 minuto, 30 segundos
Chico Alencar leva denúncias do youtuber Felca ao Ministério Público Federal

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) protocolou no Ministério Público Federal (MPF) um pedido de investigação sobre casos de exploração e adultização de crianças e adolescentes em plataformas digitais. A solicitação foi motivada por denúncias feitas pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, que reuniu em vídeo diversos exemplos de sexualização infantil nas redes. No conteúdo, o youtuber expõe casos chocantes que revelam interesses econômicos por trás da divulgação desse tipo de material, envolvendo tanto responsáveis por crianças quanto as próprias plataformas digitais.

“Estamos falando de crimes que violam direitos fundamentais e podem ter impactos emocionais e psicológicos graves. É inaceitável que plataformas lucrem com a exposição e a sexualização de crianças e adolescentes”, afirmou Chico Alencar.

Na representação o deputado pede:

  • Notificação de plataformas (YouTube, Instagram, Telegram etc.) para esclarecer políticas e ações contra esse tipo de conteúdo;
  • Exigência de mecanismos mais eficazes para identificar, remover e bloquear contas que violem direitos de menores;
  • Responsabilização judicial de envolvidos, incluindo influenciadores, responsáveis e as próprias plataformas;
  • Promoção de campanhas de conscientização sobre riscos e proteção de crianças na internet.

“A proteção integral de crianças e adolescentes deve ser prioridade absoluta do Estado e da sociedade. Não podemos fechar os olhos diante da omissão das plataformas e do lucro em cima dessa exposição criminosa. A internet não pode ser terra sem lei”, reforçou o deputado.

Chico defende que a denúncia fortaleça o debate sobre a regulamentação das redes sociais no Brasil, garantindo que a tecnologia seja usada para proteger, e não para violar, direitos.