Célia Xakriabá reforça união contra o agronegócio na abertura da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra
Durante o evento, Célia destacou a importância da união entre mulheres indígenas e camponesas na luta contra os projetos de morte do agronegócio, como a monocultura e o uso desenfreado de agrotóxicos
13 mar 2025, 14:12 Tempo de leitura: 1 minuto, 28 segundos
A deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) marcou presença na abertura da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, realizada no acampamento 8 de Março, em Planaltina, no Distrito Federal. O evento, que acontece de 11 a 14 de março, é uma das principais mobilizações protagonizadas exclusivamente por mulheres no calendário do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com o lema “Agronegócio é violência e crime ambiental, a luta das mulheres é contra o capital!”, a jornada coloca as mulheres no centro da discussão por direitos, terra e agroecologia.
Durante o evento, Célia Xakriabá destacou a importância da união entre mulheres indígenas e camponesas na luta contra os projetos de morte do agronegócio, como a monocultura e o uso desenfreado de agrotóxicos. “As companheiras do MST estão lado a lado com as mulheres indígenas apontando a agroecologia como caminho para enfrentar a fome, a violência no campo e a crise climática”, afirmou a deputada.
Ela reforçou a necessidade de Reforma Agrária Popular e da demarcação de territórios indígenas como medidas urgentes para garantir a soberania alimentar e a preservação do meio ambiente.
A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra também denuncia os impactos do agronegócio, como a grilagem de terras, a degradação ambiental e as violências sofridas pelas mulheres no campo. Leidiane Evangelista, dirigente nacional do MST, ressaltou a simbologia da luta protagonizada por mulheres: “Elas são peças fundamentais na construção de um campo mais justo, produtivo e sustentável”. A deputada Célia Xakriabá reforçou o chamado para a resistência: “Cuidamos ancestralmente dessa terra, e nossa luta é por vida, dignidade e justiça!”.