Bancada do PSOL cobra informações ao Ministério da Saúde sobre imunizantes de segunda geração para COVID
Imunização com novas vacinas é passo fundamental para garantir a proteção da população frente às variantes que circulam no país
21 nov 2022, 17:46 Tempo de leitura: 1 minuto, 14 segundosO Requerimento de Informações traz cinco questionamentos à pasta e foi protocolado nessa segunda-feira, 21/11. O documento destaca que, até o momento, o Ministério da Saúde não apresentou cronograma de vacinação contra a covid-19 para 2023, bem como até agora não existem informações sobre quando serão compradas as vacinas de segunda geração, as bivalentes, que são mais modernas e mais adequadas para o combate de novas cepas.
“O Ministério da Saúde deve essa explicação ao povo brasileiro e também estamos cobrando informações da Anvisa sobre a demora pra liberação dessas vacinas de 2ª geração contra a Covid. Exigimos também a apresentação de um calendário de vacinação de 2023. A pandemia não pode ser negligenciada depois de 600 mil mortes”, ressaltou a deputada Sâmia Bomfim, líder da bancada do PSOL na Câmara.
Atualmente existem dois tipos de imunizantes de segunda geração, que são produzidos pelas farmacêuticas Moderna e Pfizer. As vacinas hoje utilizadas no Brasil foram produzidas a partir da cepa original e por isso não protegem completamente da variante Ômicron. Foi detectado que pelo menos quatro variantes circulam no país. Por serem produzidas com tecnologia a partir da variante Ômicron, as vacinas de segunda geração ou bivalentes, podem ser atualizadas de forma mais rápida sendo possível a adaptação às novas sub variantes
[Foto/imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom – Agência Brasil]