Ao lado de Wellington Dias e deputados, Boulos almoça em Cozinha Solidária: “Não vamos deixar bolsonaristas acabarem com o programa”

O deputado Guilherme Boulos (SP) reuniu nesta quarta (19.02) ministros e parlamentares para um almoço na Cozinha Solidária do MTST no Sol Nascente, bairro da periferia do Distrito Federal. Ao lado de Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, Boulos rebateu os ataques feitos pelo bolsonarismo à Política Nacional de Cozinhas Solidárias.

“A gente está garantindo comida por meio de um programa social para quem precisa e a comida é boa, porque o povo tem que comer bem”, disse Boulos. “São 12 milhões de refeições servidas no ano. Antes de virar programa do governo, em 2023, essa cozinha já existia, a gente fazia com a mão na massa – essa cozinha aqui é de 2021”, afirmou o deputado.

Além de Boulos e Dias, participaram do encontro os deputados federais Henrique Vieira, Erika Hilton, Tarcísio Motta e Chico Alencar, do PSOL; Alfredinho, Erika Kokay e Reimont, do PT; Orlando Silva, do PCdoB; e o deputado estadual Max Maciel, do PSOL.

“Eles (os bolsonaristas) não gostam do povo. Eles não gostam de periferia. E, por isso, querem acabar com o programa tão importante como esse. E nós viemos aqui hoje, na Cozinha do Sol Nascente, para dizer o seguinte: nós não vamos deixar eles acabarem com o programa Cozinha Solidária. O projeto do Bolsonaro era a fila do osso. É isso que eles querem voltar. Então, em vez de acabar com a Cozinha Solidária, o que nós vamos fazer é fazer mais Cozinhas Solidárias esse ano no Brasil, mesmo eles querendo ser contra o povo”, disse Boulos.

A Política Nacional de Cozinhas Solidárias é fruto de um projeto de lei (PL 2920/2023) aprovado pelo deputado Guilherme Boulos em julho de 2023 e sancionado pelo presidente Lula no mesmo ano. Por meio dela, o governo federal financia diversas entidades Brasil afora – ONGs, associações comunitárias, igrejas – para que elas sirvam refeições gratuitas à população vulnerável.

No mesmo projeto, Boulos aprovou ainda a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos – que havia sido extinto pela administração Bolsonaro. Com ele, o governo federal ganha instrumentos para recompor estoques de alimentos da Companhia Nacional de Abastecimento, além de estimular, por meio de compras públicas, a produção de alimentos orgânicos e sustentáveis produzidos por cooperativas e agricultores urbanos e periurbanos.

Foto: Roberta Aline / MDS