Ação da deputada Professora Luciene faz Eduardo Bolsonaro ‘sumir do mapa’ e repercute na mídia

Filho de Jair Bolsonaro tem fugido covardemente das oficiais de Justiça do STF com medo de ser intimado por queixa-crime da parlamentar do PSOL

7 jun 2024, 11:27 Tempo de leitura: 1 minuto, 28 segundos
Ação da deputada Professora Luciene faz Eduardo Bolsonaro ‘sumir do mapa’ e repercute na mídia

A deputada Professora Luciene Cavalcante (SP) realizou uma queixa-crime contra o deputado Eduardo Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) que tem deixado o parlamentar sem cabelos. Segundo relatou a Folha de S. Paulo, o STF tenta há seis meses intimar o filho do ex-presidente Bolsonaro, porém ele tem fugido de maneira covarde das oficiais de Justiça.

Em julho do ano passado, Eduardo fez uma comparação absurda e inaceitável entre professores e traficantes de drogas. A fala dele aconteceu em um evento armamentista, feito em meio a um aumento da violência contra as escolas, criminalizando uma função que deveria ser valorizada. Diante disso, a deputada entrou com uma queixa-crime contra o deputado.

A questão é que, de acordo com o jornal, foram sete tentativas fracassadas de contato com Eduardo Bolsonaro. Em relato enviado ao STF, as oficiais de Justiça afirmaram que receberam “informações desencontradas e imprecisas” dos funcionários do deputado e que nunca conseguiram ter acesso a ele nas “múltiplas diligências feitas em seu gabinete e nos plenários”.

Ainda segundo a Folha as oficiais contam que ouviram de funcionários de Eduardo diversas promessas de que ele estava prestes a chegar, o que nunca acontecia. Além de sugestões para que ficassem indo e voltando ao gabinete durante todo o dia ou que “aguardassem no corredor durante o dia todo até que ele aparecesse”.

Em suas redes sociais, a deputada Professora Luciene lamentou a atitude do filho do ex-presidente. “Cadê você, covarde? Apareça e se explique!”, postou.

Diante da situação, a deputada Professora Luciene pediu ao ministro Nunes Marques, do STF, que realize a citação por hora certa, determinando um horário para que o parlamentar receba a notificação judicial.