A mentira do golpe empresarial-militar de 1º de abril (Por Chico Alencar)
Hoje, a mentira virou fake news. E os admiradores do autoritarismo e do golpe de 61 anos atrás até tentaram um novo golpe, para manter Bolsonaro no poder
2 abr 2025, 21:36 Tempo de leitura: 1 minuto, 6 segundos
Caiu em 1o de abril! Uma das origens da lenda do “Dia da Mentira” vem da França. Em 1564, o rei Carlos IX determinou que se seguisse o Calendário Gregoriano, com o ano “abrindo” não mais em abril, como até então, mas em janeiro.
No Brasil, a mentira, tão comum entre os seres humanos, deu nome até a um jornal de Minas Gerais, que dava notícias falsas.
O 1o de abril foi também a data da derrubada do governo constitucional e das “reformas de base” de João Goulart, em 1964.
Ali começou uma “página infeliz da nossa história”, fundada na censura, na tortura, no sumiço e morte de adversários do regime ditatorial.
Ditadura do “milagre econômico” que fazia crescer o PIB mas reconcentrava renda, a ponto de Médici, o mais sanguinário dos generais-presidentes, reconhecer: “a economia vai bem mas o povo vai mal”.
Hoje, a mentira virou fake news. E os admiradores do autoritarismo e do golpe de 61 anos atrás até tentaram um novo golpe, para manter Bolsonaro no poder.
Agora a extrema direita, além de negar os fatos da trama criminosa, defende uma deturpação do instituto da anistia, adulterando-o para impunidade aos golpistas de 2022 e do 8 de janeiro de 2023.
Não passarão!