Deputada Erundina prepara seminário sobre avanços e desafios na implementação das recomendações da Comissão Nacional da Verdade
Evento contará com a participação da CDHMIR, CLP, DPU e Instituto Vladimir Herzog, além de especialistas e sociedade civil para debater o fortalecimento da democracia
13 nov 2025, 14:37 Tempo de leitura: 1 minuto, 35 segundos
A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) realizará, no próximo dia 25, a partir das 9h30, o seminário “Fortalecimento da Democracia: Avanços e desafios na implementação das Recomendações da Comissão Nacional da Verdade”. O evento acontece com o apoio da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial (CDHMIR), Comissão de Legislação Participativa (CLP), em parceria com o Instituto Vladimir Herzog, a Defensoria Pública da União (DPU).
O objetivo central do encontro é recolocar no centro do debate público a agenda de verdade, justiça, memória e reparação — pilares essenciais para a consolidação democrática. O seminário também marca o lançamento da 2ª edição do relatório “Fortalecimento da Democracia: Monitoramento das Recomendações da Comissão Nacional da Verdade”, produzido pelo Instituto Vladimir Herzog, que traz um diagnóstico atualizado sobre o estágio de implementação das recomendações da CNV pelo Estado brasileiro.
Para a deputada Luiza Erundina, autora da iniciativa, o debate é urgente e indispensável: “A democracia não se sustenta no esquecimento. Revisitar o legado da Comissão Nacional da Verdade e reafirmar o compromisso com as Recomendações do Relatório Final é, também, assumir compromisso com um Brasil que reconhece suas feridas, responsabiliza seus violadores e garante que atrocidades jamais se repitam.”
Erundina ressalta ainda o papel do Parlamento na defesa da memória democrática: “Cabe também ao Congresso cobrar medidas para que as recomendações da CNV deixem de ser apenas um documento e se tornem políticas concretas. Fortalecer a democracia exige coragem institucional e compromisso com a verdade.”
O seminário contará com especialistas, representantes de instituições públicas e organizações da sociedade civil, ampliando o diálogo sobre os desafios ainda existentes para que o Brasil avance de forma consistente na agenda de justiça de transição.