A pedido da professora Luciene Cavalcante, ministro Boulos recebe sindicatos e entidades para fortalecimento da mobilização nacional contra a farsa da Reforma Administrativa
“Só a força organizada dos servidores e da sociedade pode enterrar de vez essa reforma. O Estado brasileiro precisa servir ao povo, e não ao mercado”
7 nov 2025, 10:30 Tempo de leitura: 1 minuto, 38 segundos
A deputada professora Luciene Cavalcante liderou, no Palácio do Planalto, uma reunião decisiva entre representantes de entidades sindicais e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, para alinhar a estratégia de enfrentamento à Reforma Administrativa.
O encontro, convocado por Luciene, simbolizou a retomada de uma frente ampla em defesa do serviço público e marcou o início de uma nova etapa de mobilização nacional.
“Estar aqui, dentro do Planalto, uma semana após o início do mandato do ministro, debatendo o enterro dessa farsa de reforma administrativa, é muito importante”, afirmou Luciene ao abrir a reunião. A deputada ressaltou a longa parceria com Boulos na defesa dos servidores e lembrou sua atuação conjunta no Congresso em pautas como o descongelamento dos 583 dias e o combate ao confisco das aposentadorias no município de São Paulo.
“O Guilherme tem trajetória e compromisso com os trabalhadores e com o povo. Essa reunião mostra que a luta está unificada.”
Durante o encontro, Luciene destacou a gravidade da conjuntura política no Congresso Nacional. “A cada semana vemos votações que retiram direitos e atacam o serviço público. Uma vez pautada, essa reforma não depende de veto presidencial e, por isso, nossa pressão precisa ser lá, no Parlamento, com o povo nas ruas”, alertou.
A reunião contou com a participação de federações e sindicatos nacionais de várias categorias, que apresentaram dados e propostas para fortalecer a resistência à PEC. O objetivo comum: construir uma campanha nacional de mobilização permanente, com assembleias, panfletagens e grandes atos públicos.
Luciene encerrou reforçando a urgência de ampliar a articulação popular. “Temos que estar atentos, unidos e com os olhos voltados para o Congresso. Só a força organizada dos servidores e da sociedade pode enterrar de vez essa reforma. O Estado brasileiro precisa servir ao povo, e não ao mercado.”