Tarcísio Motta participa de reunião no Ministério dos Direitos Humanos para discutir ações do governo diante do massacre no Rio de Janeiro

Encontro contou com a presença das ministras Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Anielle Franco (Igualdade Racial), e dos deputados federais Pastor Henrique Vieira, Talíria Petrone e Chico Alencar, do PSOL, entre outros

30 out 2025, 11:54 Tempo de leitura: 1 minuto, 50 segundos
Tarcísio Motta participa de reunião no Ministério dos Direitos Humanos para discutir ações do governo diante do massacre no Rio de Janeiro

No dia seguinte ao que pode ter sido a maior chacina da história do país, o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL/RJ) participou de uma reunião no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) para discutir as ações do governo federal diante do caos provocado pela política de segurança pública do governador Cláudio Castro.

O encontro contou com a presença das ministras Macaé Evaristo (Direitos Humanos e da Cidadania) e Anielle Franco (Igualdade Racial), além dos deputados federais Pastor Henrique Vieira, Talíria Petrone e Chico Alencar, do PSOL, Benedita da Silva e Reimont, do PT, e Jandira Feghali, do PCdoB, entre outros.

Todos acompanharam com preocupação a operação coordenada pelo governo do Estado do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão e em outras regiões, que resultou na morte de pelo menos 130 pessoas, entre civis e policiais, segundo a Defensoria Pública do Rio de Janeiro.

Na reunião, os participantes reafirmaram que o enfrentamento ao crime organizado deve ser conduzido com base em inteligência, planejamento estratégico e na preservação da vida. Reforçaram ainda que a segurança pública precisa proteger todas as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, e que o Estado deve agir com firmeza, responsabilidade e respeito à Constituição e aos direitos humanos.

Para Tarcísio Motta, é papel dos parlamentares mostrar o que a Polícia Federal já fez e pode continuar fazendo no enfrentamento ao crime organizado, mas também garantir acolhimento às vítimas

“Por outro lado, é preciso acolher as famílias que hoje choram pelos seus mortos, pra dizer que esta política de massacre não nos levará a lugar algum. Não resultará em nenhum enfraquecimento do crime organizado no Rio de Janeiro”, afirmou o deputado.

O parlamentar reforçou ainda que insistir na política de morte só trará mais sofrimento e mais vítimas, e defendeu uma mudança profunda na política de segurança pública fluminense:

“O Rio de Janeiro precisa mudar o rumo da sua política de segurança e de garantia de vida para todos e todas”, completou.