Deputada Professora Luciene Cavalcante realiza sessão solene em homenagem aos protetores da causa animal

A deputada Professora Luciene Cavalcante realizou uma sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem aos protetores da causa animal. O encontro reuniu ativistas, entidades e defensores dos direitos dos animais, reconhecendo o trabalho cotidiano de quem luta contra maus-tratos e em defesa de políticas públicas que garantam dignidade a todas as espécies.

Em sua fala, Luciene destacou que a causa animal é ampla e atravessa diferentes dimensões: os animais de companhia, que fazem parte das famílias brasileiras; a fauna silvestre, protegida pela legislação ambiental; e os animais criados para o consumo humano, que também são sencientes e necessitam de maior amparo legal. “Não existe meio ambiente saudável sem animais tratados com dignidade”, afirmou a deputada.

Durante o discurso, Luciene apresentou as iniciativas legislativas de seu mandato que tramitam no Congresso. Entre elas, o PL 783/2024, que propõe a sexagem de ovos para impedir a morte cruel de pintinhos machos na indústria de ovos; o PL 784/2024, que exige rotulagem em alimentos de origem animal, garantindo transparência sobre as condições de criação; e o PLP 23/2024, que retira isenção fiscal de empresas que exportam animais vivos em condições de sofrimento extremo. A deputada lembrou ainda do PL 5092/2023, que proíbe o confinamento em gaiolas de galinhas e porcas, uma prática já superada em diversos países.

Luciene também relacionou a defesa dos animais às discussões ambientais e climáticas, especialmente diante da proximidade da COP30, ressaltando que a proteção da fauna é parte essencial de um novo modelo de desenvolvimento sustentável.

Ela chamou atenção para a contradição brasileira: apesar de ser líder em casos de abandono e maus-tratos, o país também é um dos maiores exportadores de cavalos para consumo humano no mercado europeu.

Ao final, a deputada enalteceu a coragem e a dedicação dos protetores da causa animal. “É uma luta dolorosa e muitas vezes angustiante, mas fundamental para repensarmos nossa forma de viver neste planeta”, concluiu.

Foto: Bruna Menezes