Em reunião no MJ, Tarcísio Motta defende inteligência e cooperação na PEC da Segurança Pública
Deputado e ministro também debateram a importância de se constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública
13 mar 2025, 19:14 Tempo de leitura: 1 minuto, 42 segundos
Na última terça-feira (11), o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) participou de uma reunião com o ministro Ricardo Lewandowski para discutir a construção de um presídio federal no município de Conceição de Macabu, no interior do estado. O encontro, solicitado formalmente pela bancada do PSOL do Rio de Janeiro, acabou se expandindo para um debate mais amplo sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.
Durante a reunião, o ministro anunciou um esforço de cooperação entre as polícias e os órgãos integrantes do Sistema Único de Segurança Pública, destacando como essa articulação pode fortalecer a prevenção e o combate ao crime organizado. Lewandowski também informou que a PEC está atualmente na Casa Civil, aguardando o aval do presidente Lula para ser encaminhada ao Congresso.
Para Tarcísio Motta, é fundamental garantir a criação de corregedorias e ouvidorias autônomas para as polícias. “Precisamos enfatizar que a PEC deve priorizar ações de inteligência e cooperação entre as forças de segurança, focando mais na prevenção do que na repressão”, defendeu o deputado.
Segundo ele, a bancada do PSOL reforçou, durante a reunião, a necessidade de assegurar recursos contínuos para a segurança pública, incluindo a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e a definição de diretrizes nacionais para o sistema penitenciário. “Nosso objetivo é garantir uma abordagem integrada e articulada em todo o país”, afirmou.
Tarcísio destacou ainda que, ao constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública, ele ganha maior estabilidade e proteção contra mudanças políticas sazonais. “Isso permitirá uma integração efetiva entre os níveis federal, estadual e municipal, criando uma estratégia coordenada para o enfrentamento das milícias e dos grandes grupos internacionais que financiam o crime organizado, em vez de apenas enxugar gelo”, concluiu.
FOTO: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados